quinta-feira, 29 de agosto de 2013

“It is better to be hated for what you are than to be loved for what you are not.”



“It is better to be hated for what you are than to be loved for what you are not.” 
É por isso que não finjo ser quem não sou. Amo quem ama os meus defeitos e qualidades, quem admira o meu melhor e perdoa o meu pior.

Todos somos construídos pela nossa infância, as nossas experiências, os traumas que sofremos, as feridas que deixam em nós, os apertos no coração que nos provocam, todas as lágrimas de alegria que nos fizeram chorar, tudo o que fizemos mal, tudo o que fizemos bem, tudo o que aprendemos no caminho, os lugares onde fomos, as pessoas que conhecemos.
Ontem éramos diferentes do que somos hoje. Amanhã seremos diferentes.
Todas as decisões que tomamos trazem consequências. Tudo o que dizemos, fazemos ou ingerimos nos muda.
Lamento os erros que cometi na vida, mas quando pomos a racionalidade de lado, quando esquecemos o passado e o futuro, quando pomos de lado o dia de amanhã e tudo o que importa é o hoje, o agora, e seguimos instintos, às vezes corre bem, outras mal. O que me alivia é que eu na minha plena consciência não quero magoar ninguém, não quero fazer ninguém chorar. A merda acontece, a todos. Mas há quem a provoque por maldade, e isso não faz parte de mim. A merda que já fiz na vida fi-la sem maldade no coração. E quem me conhece sabe disso.

Já dizia Einstein: “Insanity is doing the same thing, over and over again, but expecting different results.” 

Há uma coisa que todos deviam aprender. É completamente natural falar do que nos rodeia. Por isso nascemos com boca, voz e visão. Com toda a espontaneidade damos por nós a falar daquele edifício, daquela nuvem ou da saia daquela miúda.
Outro acessório muito importante que também nos foi fornecido foi o cérebro. Podemos ver, falar sobre o que vemos. Contudo, nunca devemos deixar de usar o cérebro. Essa peça tão importante do nosso ornamento dá-nos imensas indicações.
Por exemplo, devemos pensar antes de falar, o que falar, a quem falar e em que ocasião falar. Devemos pensar quando é que é realmente relevante dizer algo e quando é melhor não articular um único som.
As palavras são tão poderosas que podem ultrapassar a fama ou o poder monetário. As palavras fazem rir, fazem chorar, fazem nascer, fazem morrer, mudam uma vida, ou várias. Com isto estou a afastar-me cada vez mais daquilo que quero dizer.
O cérebro, é isso! É tão fácil criticar alguém, falar mal, gozar, rir de alguém (será que faz quem critica sentir-se melhor em relação a si próprio?).
Com o cérebro vem a memória. Conhecemos alguém, e como é tão agradável falar das vidas alheias é provável que saibamos tudo o que essa pessoa já fez na vida. Mas quando se fala de uma pessoa, será que se refere aquele prémio que ganhou, aquele dia em que fez aquela acção grandiosa ou a linda cor dos seus olhos? Numa ínfima parte das vezes talvez MAS aquilo que é bom é dar destaque àquilo que consideramos vergonhas, más acções, ou simplesmente azares.
Aquilo que é bom hoje em dia é fazer das partes um todo. Neste momento a parte é o egocentrismo a partir do momento em que vou falar de mim: Eu já vivi um bocado de muita coisa. Já passei pelo mau, pelo médio sem interesse e pelo bom (relativo). A única coisa que eu quero que se saiba é que eu posso ser a pessoa mais responsável do mundo, quando preciso de o ser. Sempre ouvi dizer que não se fazem omeletes sem ovos. Mas eu também sei divertir-me. E sei divertir-me dentro dos limites ou fora dos limites.
De qualquer das formas, raramente me arrependo do que faço, pelo menos do que faço por vontade própria. Eu não me arrependo das horas que passei a estudar, assim como não me arrependo de ter bebido um copo a mais, rir e cair. E porquê? Porque é divertido ver o resultado do esforço, é divertido estar no chão a rir sem qualquer motivo simplesmente do momento. E é extremamente divertido saber que existem pessoas que me amam de qualquer das maneiras. Pessoas que conhecem todas as partes de mim e não descartam nenhuma delas. É também divertido saber que também amo incondicionalmente essas pessoas. E é o amor que dá sentido à vida!

Por isso não, eu não dou figuras, sou apenas alguém que procura aproveitar a vida ao máximo, porque só tenho uma! Umas vezes corre bem, outras vezes as coisas fogem do controlo e corre mal.
As únicas pessoas de quem eu aceito e tolero críticas dessas são os meus pais pois eles, ao contrário de todos os outros, criticam-me porque me querem proteger e querem o melhor para mim, na sua perspectiva, a qual eu respeito embora nem sempre concorde. Foram eles que me deram a vida, reclamo quando não gosto do que dizem, apresento o meu ponto de vista assim como eles apresentam o deles.
Eu vou sempre ouvir o que eles têm para dizer. Quanto ao resto, arranco os meus ouvidos cada vez que ousarem proferir uma palavra que seja para fazer parte da minha vida um todo.
Usem o cérebro e a memória e usem também os sentimentos para saberem quando as palavras magoam. A vida não é feita para criticar nem para evitar criticas. E o mal de toda a gente é por vezes esquecerem-se disto: A vida é feita para viver.


2 comentários:

  1. Não podia concordar mais contigo! Todas as pessoas deveriam ser assim!
    O blog é lindo, parabéns ;)

    Beijinho

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  2. Gostei muito das palavras, sinceras e puras. Vindas do coração!
    Adorei ler as tuas palavras, escreves muito bem! Continua :) Gostei do blog.
    Beijinho*

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