sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Temos de tomar café um dia destes


Todos nós temos aqueles amigos/conhecidos com os quais passámos uns agradáveis momentos uma ou duas vezes, ou talvez um pouco mais que isso, mas num passado deveras afastado.

Por um motivo ou por outro esses momentos não obtiveram continuidade: falta de oportunidade, eventos ou por mera preguiça. Não obstante o afastamento, aquela pessoa, aquela cara, aquele sorriso, aqueles momentos, ficam sempre gravados na nossa memória.

Assim sendo, cada vez que nos cruzamos com esse alguém, seja em plena rua ou num café, sentimo-nos na obrigação de cumprimentar, trocar umas palavras amigas, procurar saber o que tem ocorrido na sua vida e acima de tudo partilhar a presença das saudades. E será que é isto que acontece? Para muitos talvez seja, mas no meu caso as minhas palavras parece que ficam presas, pelo encontro tão inesperado, pelo tempo que se passou, pelo medo da reação.
Por isso, tudo o que sai é: “Olá!... Há quanto tempo…. Está tudo bem? … Temos de tomar café um dia destes!”

E depois tudo recomeça, o café não é tomado, voltamos a ter um encontro imprevisto e a conversa é exatamente a mesma.

Se gosto que as coisas sucedam desta maneira? Se preferia atravessar a rua antecipadamente e evitar estas trocas de palavras? Se minto quando profiro que quero combinar o café?
No fundo eu sinto o que digo, embora quisesse dizer mais e mais. Eu queria ir tomar café um dia destes, ou melhor, um dia desses, no passado distante, quando uma troca de olhares não tinha nada de desconfortável, quando a nossa amizade era promissora, uma folha em branco com uma linha apenas, e não um livro com tantas páginas por preencher.

Resta-nos apenas as memórias do que foi, a especulação do que podia ter sido, e a esperança de que um dia o destino nos coloque num novo livro, onde não deixaremos as páginas em branco.

“Sometimes the questions are complicated and the answers are simple.” 
― Dr. Seuss

[Style] - Zara TRF Fall 2013 ad campaign

I'm in love! 









quinta-feira, 29 de agosto de 2013

“It is better to be hated for what you are than to be loved for what you are not.”



“It is better to be hated for what you are than to be loved for what you are not.” 
É por isso que não finjo ser quem não sou. Amo quem ama os meus defeitos e qualidades, quem admira o meu melhor e perdoa o meu pior.

Todos somos construídos pela nossa infância, as nossas experiências, os traumas que sofremos, as feridas que deixam em nós, os apertos no coração que nos provocam, todas as lágrimas de alegria que nos fizeram chorar, tudo o que fizemos mal, tudo o que fizemos bem, tudo o que aprendemos no caminho, os lugares onde fomos, as pessoas que conhecemos.
Ontem éramos diferentes do que somos hoje. Amanhã seremos diferentes.
Todas as decisões que tomamos trazem consequências. Tudo o que dizemos, fazemos ou ingerimos nos muda.
Lamento os erros que cometi na vida, mas quando pomos a racionalidade de lado, quando esquecemos o passado e o futuro, quando pomos de lado o dia de amanhã e tudo o que importa é o hoje, o agora, e seguimos instintos, às vezes corre bem, outras mal. O que me alivia é que eu na minha plena consciência não quero magoar ninguém, não quero fazer ninguém chorar. A merda acontece, a todos. Mas há quem a provoque por maldade, e isso não faz parte de mim. A merda que já fiz na vida fi-la sem maldade no coração. E quem me conhece sabe disso.

Já dizia Einstein: “Insanity is doing the same thing, over and over again, but expecting different results.” 

Há uma coisa que todos deviam aprender. É completamente natural falar do que nos rodeia. Por isso nascemos com boca, voz e visão. Com toda a espontaneidade damos por nós a falar daquele edifício, daquela nuvem ou da saia daquela miúda.
Outro acessório muito importante que também nos foi fornecido foi o cérebro. Podemos ver, falar sobre o que vemos. Contudo, nunca devemos deixar de usar o cérebro. Essa peça tão importante do nosso ornamento dá-nos imensas indicações.
Por exemplo, devemos pensar antes de falar, o que falar, a quem falar e em que ocasião falar. Devemos pensar quando é que é realmente relevante dizer algo e quando é melhor não articular um único som.
As palavras são tão poderosas que podem ultrapassar a fama ou o poder monetário. As palavras fazem rir, fazem chorar, fazem nascer, fazem morrer, mudam uma vida, ou várias. Com isto estou a afastar-me cada vez mais daquilo que quero dizer.
O cérebro, é isso! É tão fácil criticar alguém, falar mal, gozar, rir de alguém (será que faz quem critica sentir-se melhor em relação a si próprio?).
Com o cérebro vem a memória. Conhecemos alguém, e como é tão agradável falar das vidas alheias é provável que saibamos tudo o que essa pessoa já fez na vida. Mas quando se fala de uma pessoa, será que se refere aquele prémio que ganhou, aquele dia em que fez aquela acção grandiosa ou a linda cor dos seus olhos? Numa ínfima parte das vezes talvez MAS aquilo que é bom é dar destaque àquilo que consideramos vergonhas, más acções, ou simplesmente azares.
Aquilo que é bom hoje em dia é fazer das partes um todo. Neste momento a parte é o egocentrismo a partir do momento em que vou falar de mim: Eu já vivi um bocado de muita coisa. Já passei pelo mau, pelo médio sem interesse e pelo bom (relativo). A única coisa que eu quero que se saiba é que eu posso ser a pessoa mais responsável do mundo, quando preciso de o ser. Sempre ouvi dizer que não se fazem omeletes sem ovos. Mas eu também sei divertir-me. E sei divertir-me dentro dos limites ou fora dos limites.
De qualquer das formas, raramente me arrependo do que faço, pelo menos do que faço por vontade própria. Eu não me arrependo das horas que passei a estudar, assim como não me arrependo de ter bebido um copo a mais, rir e cair. E porquê? Porque é divertido ver o resultado do esforço, é divertido estar no chão a rir sem qualquer motivo simplesmente do momento. E é extremamente divertido saber que existem pessoas que me amam de qualquer das maneiras. Pessoas que conhecem todas as partes de mim e não descartam nenhuma delas. É também divertido saber que também amo incondicionalmente essas pessoas. E é o amor que dá sentido à vida!

Por isso não, eu não dou figuras, sou apenas alguém que procura aproveitar a vida ao máximo, porque só tenho uma! Umas vezes corre bem, outras vezes as coisas fogem do controlo e corre mal.
As únicas pessoas de quem eu aceito e tolero críticas dessas são os meus pais pois eles, ao contrário de todos os outros, criticam-me porque me querem proteger e querem o melhor para mim, na sua perspectiva, a qual eu respeito embora nem sempre concorde. Foram eles que me deram a vida, reclamo quando não gosto do que dizem, apresento o meu ponto de vista assim como eles apresentam o deles.
Eu vou sempre ouvir o que eles têm para dizer. Quanto ao resto, arranco os meus ouvidos cada vez que ousarem proferir uma palavra que seja para fazer parte da minha vida um todo.
Usem o cérebro e a memória e usem também os sentimentos para saberem quando as palavras magoam. A vida não é feita para criticar nem para evitar criticas. E o mal de toda a gente é por vezes esquecerem-se disto: A vida é feita para viver.



Maybe the present is a little unsatisfying because life is a little unsatisfying

Owen Wilson in Midnight In Paris.

[News] - Publicitário português cria campanha revolucionária para os chocolates Milka

Um português “obrigou” a Milka a mudar a sua produção (com vídeo)


"O português Miguel Durão "obrigou" a Milka a alterar toda a sua produção, para criar um chocolate sem um dos quadrados. A ideia é promover a ligação à marca, apelando à ternura.


No lugar vazio vem um código que o consumidor pode usar, na internet, para enviar o pedaço em falta a alguém que lhe é especial ou, em alternativa, reclamar para si próprio o quadrado em falta.
No caso de optar enviar para alguém, o site da Milka permite que a oferta seja acompanhada de uma mensagem terna e pessoal para o destinatário."



Confesso que a primeira vez que vi o titulo desta noticia me ocorreu "ah, que giro, então e o quadradinho vai para onde?". Conspirei de imediato que fosse uma espécie de campanha e que o quadrado fosse para um grupo desfavorecido. Mas... um quadrado de chocolate? Lol, isso seria possivelmente um pouco insultuoso.
Depois de ler a noticia completa e por a mão na testa de pena pela minha pobre cabecinha, percebi o verdadeiro objectivo e acho realmente uma boa ideia.

Aguardo ansiosamente pelo meu quadradinho, ou pelo chocolate inteiro!


[Música] - Foals: A descoberta do verão


Embora me custe um pouco a admitir, só este verão me dei de 'ouvidos' com estes incríveis meninos.

"Foals é uma banda de rock alternativo nascida em OxfordInglaterra."

O seu primeiro álbum "Antidotes" já aí anda a circular desde 2008 (shame on me). Em 2010 lançaram o "Total life forever" e este ano surgiu o fantástico "Holy Fire".
Como se não bastasse, os moços ainda andaram a abrir os concertos dos meus amados Red Hot Chili Peppers! Ora, claro que para alcançarem tal honra só podiam ser um sucesso.

Portanto, um dia lá estava eu à procura de um álbum dos The Lumineers e deparo-me com este nome, que até aí nunca tinha ouvido falar, e que no entanto nunca mais me sairá da mente (e dos ouvidos).

Deitadinha à beira da piscina a pensar em absolutamente nada excepto o quão bom é sentir os raios de sol a aquecerem o corpo, viajar, olhar pela janela e ver a paisagem a passar rapidamente por mim com o bracinho de fora a resistir ao vento agradável de uma belíssima tarde de verão: são estas pequenas agradáveis coisas, que ao som de Foals me levam a um êxtase de felicidade e gratidão por estar onde estou, aproveitar o momento presente, sem pensar em absolutamente mais nada.

Para finalizar, fica uma excelente noticia:
"Os britânicos Foals apresentam-se ao vivo em Portugal, dia 29 de Outubro no Coliseu de Lisboa"

YAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAY :D

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

DIY - Manicure com esponja


Já ando à umas semanas para experimentar esta técnica..
Incrível como algo tão simples de fazer tem um resultado tão fantástico. Esta semana vou experimentar sem falta!

Materiais


Kitchen Sink Sponge.

















Eyeshadow Sponge Brush.


Sponge Paintbrush.


FANTÁSTICO não é?



"We are shaped by our thoughts; we become what we think. When the mind is pure, joy follows like a shadow that never leaves."
Buddha
Olá, eu sou a Ana e sou uma pensadora anónima.
A verdade é que muito passa por esta cabecinha diariamente e decidi, ao fim de 20 anos, criar um blog para depositar tudo o que me apetecer.
Para além do mais, há belíssimos blogs que sigo religiosamente e a partir de agora posso dar a minha opinião juntamente com a minha identidade :)

Get ready to know 'My mind in a box'.