quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015



Às vezes esquecemo-nos de que devemos viver a vida para nós e não para os outros. Não é a forma como os outros nos veem que vai tornar a nossa vida, tão curta, melhor ou pior, e sim a qualidade das coisas às quais dedicamos a nossa atenção e o nosso ínfimo tempo.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Encontrada





Ai de mim,
Tão certa e tão errada
Tão convicta e tão dúbia
Toda eu sou um desejo,
Toda eu sou uma pista.
A minha pista não tem meta
À vista de todos.
Só eu vejo os distúrbios
Que a minha mente desenha.
Sem querer me viciei,
Nos absurdos que gerei.
Lentamente me perdi,
Até nos teus braços cair.
Perdi-me e encontrei-me
Vezes sem fim.
Desta vez é diferente.
Perdi-me e fui encontrada.
No estou sozinha.
Cedo virá

O sentir-me afortunada.

sábado, 7 de fevereiro de 2015


Toda a gente tem a sua droga que leva embora o que incomoda e evapora o tempo infindável de desamparo. 

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015




Vincent Van Gogh used to eat yellow paint because he thought it would get the happiness inside him. Many people thought he was mad and stupid for doing so because the paint was toxic, never mind that it was obvious that eating paint couldn’t possible have any direct correlation to one’s happiness, but I never saw that. If you were so unhappy that even the maddest ideas could possible work, like painting the walls of your internal organs yellow, than you are going to do it. It’s really no different than falling in love or taking drugs. There is a greater risk of getting your heart broken or overdosing, but people still do it everyday because there was always that chance it could make things better. Everyone has their yellow paint.

Desassossego




Ele olhava para mim com desassossego. Primeiro não entendia o que se passava. Não entendia o que estava errado. Não percebia que tudo tinha mudado. Não entendia que havia algo entre mim e o mundo. Eu não era assim. Eu estava diferente. Não estava sozinha. Tinha uma nuvem poderosa a sobrevoar a minha mente. Tanto tempo eu consegui sacudir essa nuvem e ficava apenas um resquício. Um resquício que não incomodava. Estava lá simplesmente à espera que eu a deixasse crescer. Ele conheceu-me nessa circunstância. Eu era agradável, era eu. 
Agora eu não sou só eu. Sou eu e a nuvem. E aos poucos ele vai entendendo isso. Eu própria já tentei contar-lhe. E prometi lutar com todas as minhas forças contra esta onda de negatividade, que a cada dia leva mais um bocadinho de mim. Não me deixa sair. Não me deixa conviver. Tudo é prejudicial, adverso. Parece que o mundo é água e eu sou óleo. Só quero libertar-me. 
Porque é que é tão difícil? Basta ignorar as vozes, a nuvem. Basta incorporar todos os ensinamentos inspiradores que leio diariamente e viver como se só existisse o hoje. Mas a maioria das minhas ações ou a falta delas são justamente a pensar no amanhã. GRRR. Eu vou conseguir. Prometo-lhe. E prometo a mim mesma. Antes que seja tarde. Eu vou conseguir renascer deste céu negro que enturva o meu mundo. Não sei se ele vai continuar há minha espera. Ele já desespera. E eu desespero com o seu desespero. Ao menos isso que me dê força. Se não me consigo libertar por mim, se não me amo o suficiente para isso, ao menos que o faça por ele. Pois ele é o que mais amo neste mundo. E se isso não me conseguir salvar, então nada conseguirá.