Às vezes basta um brinde, basta uma música, um sorriso, uma
conversa. Um momento dócil, um momento divertido. Um contacto com o mundo
exterior, um toque de outro ser humano. Às vezes basta um dia no meio de
tantos, uns minutos autênticos no meio da rotina que nos suga os dias como
sanguessugas. Às vezes basta sair do pequeno cubo onde outrora nos trancámos.
Apreciar a simplicidade das coisas que nos rodeiam, tantas vezes ignoradas.
Às vezes basta eu e tu. Isto e aquilo. Tão banal. Tão extraordinário.
Basta isso para nos lembrarmos que estamos vivos. Enquanto ainda
seguramos a chave.
Pois muitos morrem sem nunca terem vivido.
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